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7 de agosto de 2013

Papo de Menina - Autoestima...

Outro dia estava lendo uma matéria, onde dizia que a vontade de vingança ocorre pela baixa autoestima que a pessoa possui após um rompimento, seja ele amoroso, por traição ou qualquer outro tipo de rompimento, porque uma pessoa com estima elevada não se preocuparia em ficar 'arquitetando' uma vingança...




Autoestima é um assunto que atrai muitas considerações, onde há discussões em vários segmentos, entretanto, não sou psicóloga, psiquiatra ou especialista no ramo, mas é um assunto que deu vontade de tocar...

"(...) Quanto menor a autoestima, maior o instinto de vingança. Mas será que também é maior o arrependimento do dia seguinte?(...)"

De acordo com o dicionário: 

auto-estima 
(auto- + estima
s. f.
Apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria, permitindo-lhe ter confiança nos próprios atos e pensamentos.

Vejo amigas que não conseguem se valorizar, não se permitem merecer os créditos que realmente merecem, sempre ficam atrás de si mesmas, acreditando que o outro sempre é melhor, mais bonito, mais inteligente, mais e mais... 

Não interessa o valor do outro como parâmetro para medirmos o nosso próprio valor, devemos acreditar que somos valorosos, mas não podemos querer medir esta condição...

Por muito tempo tive dificuldades em aceitar elogios, levei muito tempo para compreender que ser elogiada não me rotulava como soberba, metida ou exibida, porque apesar de ter recebido uma excelente educação, minha mãe nunca me dizia que havia realizado uma ótima coisa, mas que estava boa, que poderia melhorar, ou seja, fui educada como um ser mediano em busca de aperfeiçoamento sempre. Mas é claro que não sou perfeita, nem é meu sonho de consumo, porque a ideia é aprender, ser melhor a cada dia, buscar o crescimento, mas 'caqui entre amoras', nada pior do que nos empenharmos ao máximo, fazer o nosso melhor e no momento de apresentarmos nosso grande feito, o outro dizer que está bonzinho, que podemos fazer melhor... Como crítica construtiva, ok, mas como método educacional é um soco na nossa autoestima, né? 

Era como desejar ser um cisne e ser lembrada a todo instante que era um mero pato...



Nem sempre tive minha estima equilibrada, quando adolescente eu possuía uma alma melancólica, culpa de ser capricorniana, mas nunca me senti infeliz, hoje compreendo que a força dos hormônios foram os grandes culpados, na adolescência as mudanças são incríveis, mas podem  ocasionar situações incompreensíveis e tumultuar nossa vida!
Esta fase foi bem aproveitada, coloquei em prática meu lado romântico, inspirado e sonhador, onde passava longas horas escrevendo diários, poesias, contos e desenhando... Já faz bastante tempo que já não sou tão romântica e quase nada sonhadora, tenho meus rompantes criativos e muita inspiração, mas se não coloco em prática, já era... Quanto aos desenhos, sem a prática não há como manter a qualidade...

E a minha autoestima, aprendi muito com os anos, mas o que mais fortaleceu minha estima, foi o medo de ficar parecida com algumas amigas, que possuíam baixa-estima e eram carentes demais, agiam de forma quase insana, se submetiam à situações humilhantes, difíceis até para acompanhar...
Acho que não corria tanto risco, sempre fui mais razão do que emoção, mas era assustador presenciar situações que não desejaria ao meu pior inimigo...

Sentir segurança em qualquer situação, mesmo as mais difíceis, não ter medo de agir, ter coragem para resolver questões, passar por provações e ainda seguir em frente, admitir o erro, as perdas, os enganos e ainda assim tentar melhorar e nunca desistir, aceitar o elogio, a crítica, ter confiança em nossas escolhas são atitudes que merecem treino e dedicação, não é fácil, mas não é impossível, o equilíbrio está ao nosso alcance, mas devemos  perceber o nosso verdadeiro valor e nossas limitações...

Hoje minha estima é bem equilibrada, sei que poderá sofrer oscilações, há momentos bem difíceis que necessitam coragem, determinação e acima de tudo fé... Aprendi a dizer não, atitude importante, aprendi que aquilo que acreditava merecer e não conquistei, não era verdadeiramente necessário, aprendi que a fé pode sim mover montanhas, mas não necessariamente àquelas que  estão em nossa frente, porque muitas vezes, a montanha que deverá ser movida está além daquela que enxergamos... Aprendi um montão de coisas que me ajudam a manter o equilíbrio e a ter força sempre, mas aprendi que humildade não é sinônimo de pobreza, carência e inferioridade, que é necessário humildade para nos valorizarmos sem soberba e admitirmos que somos muito bons sim, mas que podemos ser ainda melhores sempre...  Como Fernando Pessoa escreveu:

 ' Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…'




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