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6 de novembro de 2009

História do Bruce - Parte II



A decisão de ter um cãozinho estava tomada, a escolha da raça foi feita, levando em consideração alguns fatores muito importantes e que eram necessários, tendo em vista que a Babi tem rinite alérgica, meu Marido Varonil trabalha de noite e por isso, sempre tira uma ‘soneca da beleza’ de tarde e somos uma família ligada na tomada, ou seja, estamos a mil por hora, toda a hora e todos os dias!


 Quando escolhi o Schnauzer Miniatura, estudei tudo sobre a raça, além do cãozinho não soltar pêlo, não ter aquele cheirinho desagradável quando fica sujinho e não dá tempo de levar ao Pet, é fácil de educar por ser um cãozinho muito obediente e inteligente, fora que ele é submisso à família, muito leal, companheiro (um grudinho) e ainda, se não dá para descer com ele (coisa rara, só quando chove), ele mesmo inventa um jeitinho de liberar sua energia acumulada... Faz uma baguncinha básica, nada que possa enlouquecer!!!


Ele não é um cãozinho destruidor, tem um montão de brinquedinhos, sabe o que pode e o que não pode, mas foi preciso umas aulinhas.

Ter um cãozinho é muito bom, mas tem que gostar e entender que é um serzinho animal, quer dizer: Tem Vida, sente, se alegra, fica triste, tem fome e necessidades fisiológicas que devem ser atendidas, desde o Pips, a Bomba, como também, socializar-se com outros bichinhos e até o dia de ‘namorar’.

Precisamos entender que é igual a um bebezinho 'humano', sem fazer comparações desnecessárias, mas eu tenho uma amiga que tem uma bebezinha (Letícia ‘preguiça’), é muito engraçado quando conversamos sobre ‘bebes’: Ela comenta uma coisa da Letícia e eu digo que o Bruce faz igual, a Letícia não quer comer porque está nascendo os dentinhos, o Bruce também, a diferença é que ele está na troca dos dentinhos... Há uma diferença gritante! A Letícia é a Bebezinha ‘humana’ da minha amiga, o Bruce é meu ‘bichinho de estimação’, simples assim, aqui em casa não rola o papo de meu cãozinho ser meu filho... o pessoal do ‘campão’ (área verde onde os cães passeiam, se encontram aqui na minha quadra – Brasília tem quadra residencial, não é quarteirão, embora cada quadra seja um quarteirão – Residencial gente, não é do Mc Donald’s!!!) não acha muito simpática essa definição, quase todos se consideram pais de seus cães.

Então, o Bruce quando tinha seus 3 meses era um comilão faminto, devorava a comida sem mesmo mastigar, me preocupou durante dois meses, porque não quero um cãozinho com problemas de saúde, imagina se comermos rápido sem mastigar direito, vamos ter problemas de gases, estomago, fora que a dentição fica prejudicada, além de outros problemas, daí, fui estudar, conversar com amigos treinadores nos sites, conversei muito com várias pessoas e aprendi mais uma coisa, é gente, aprender faz parte de uma Alpha consciente, então, a aula foi a seguinte: antes de dar a comida para o cãozinho, tento acalmá-lo e coloco só um pouco da ração, depois repito a operação, ele precisa entender que a ração estará lá, que não precisa ficar afoito e que não há competidores, a ração é só dele. Custou-me um pouco de paciência e tempo, mas nada que me levasse a perder o sono. Agora a situação se reverteu, ele não quer comer, fica o dia todo sem comer, mudei a ração, faço um esquema com a Babi para dar a comida na mão, coloco os bichinhos dele, fingindo que estão comendo para ele pensar que são competidores... e lá vai euzinha buscar ajuda com os profissionais do ramo... Unanimemente, todos dizem o mesmo, que a partir de uma certa idade, o cão quer comer na hora que ele achar mais adequado, só que ficar o dia todo sem comer é complicado, é muito tempo de estomago vazio, então, vamos usar de psicologia, o que fazer com um bebezinho ‘gente’? Agradar o paladar com coisas saudáveis e divertidas, como meu marido adora comer bananas, eu gosto também, mas ele come todo o dia, então, agora ele divide com o Bruce e eu dou metade de uma maçã toda picadinha misturada na ração, dá certo na maioria das vezes, em outras ele somente come a maçã e a banana, mas pelo menos come alguma coisa, e quando ele come toda a ração, já colocamos mais, assim ele poderá ficar sem comer por um período e repetimos as estratégias...

Parece cansativo e ‘fresco’, mas não é, a preocupação com o bem estar do cãozinho é básica e natural, se eu não gostasse de animais iria achar isso, mas como gosto muito, não é frescura e nem cansativo.

Devemos ter a responsabilidade de dar ao nosso animalzinho de estimação uma vida saudável e atenção para suas necessidades básicas.

Um comentário:

  1. Além da foto ser perfeita, o texto tá muuito legal. E também passa um carinho especial pelos animais

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